10 de dez. de 2010

Gentileza gera Gentileza

“Eu aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo” – Shakespeare
Fico pensando em como deve estar desgostoso o senhor José Datrino, lá do céu. Ele, que ficou famoso como Profeta Gentileza e foi o propagador da filosofia "gentileza gera gentileza" ,deve estar tendo dificuldade em encontrar os frutos das sementes que plantou. Porque, gente, reconheçamos, ser gentil está mais démodé do que usar pochette.
Eu sou fã da Gentileza, acredito que ela só traz coisas boas para nossas vidas. E num mundo tão cinza e sombrio que estamos vivendo, ser gentil, leva um pouco de cor, luz e calor para as pessoas.

Dar bom dia, boa tarde, boa noite, lembrar de uma data de aniversário ou de ocasião especial, respeitar horários de reuniões ou encontros, agradecer com um Muito Obrigado (caloroso e verdadeiro), pedir com um Por Favor (de coração). Isso era para ser a obrigação de todos nós, porém muitos se esquecem dessas palavras, por N motivos diferentes.

As pessoas atualmente querem mostrar o quanto estão certas, o quanto são poderosas, e o quanto são inteligentes, querem cumprir metas, querem mostrar competência e esforço, ficar ricas, enfim, mostrar o quanto são melhores que os outros, não que tudo isso seja ruim, cada um tem que brilhar a sua maneira, mas incomoda ver que elas esquecem do principal, que é ser Gentil, simplesmente não se preocupam com isso

Eu ja fui assim, não nego, mas aprendi que ser gentil é mais importante do que estar certo (como disse 
Shakespeare), quantas vezes já me peguei gastando energia em embates verbais com alguem sem-educação ou sem-razão, quantas vezes já fiz besteiras, quantas vezes esqueci de cumprimentar ou agradecer as pessoas, etc... O que eu ganhei com isso?? Frustação!! Gente EU sou humano, e erro também, mas aprendo com meus erros, e como gosto de observar crítica e silenciosamente, aprendo ainda mais mais com o erro dos outros!

Aprendi que temos que ser gentil sempre, mesmo com aquela pessoa que não mereça, pois não levaremos nada dessa nossa vida, de resto ela própria se encarrega de tomar providências!

25 de nov. de 2010

Você se acha uma grande pessoa?

Tem algum familiar que tenha brigado? 
Algum amigo que deixou de conversar por uma briguinha? 
Alguma discussão com alguém que você goste?
 

Então, resolvi fazer esse post só pra nós nos lembrarmos de quanto somos insignificantes diante do universo.
 

E nossas vidas são muito curtas para nos darmos ao luxo de guardar mágoas e rancores por pequenas coisas :D

Nunca sabemos o que está por vir, e é melhor perdoar alguém enquanto tem chance do que passar o resto da vida com remorso se alguma coisa mais séria acontecer.

Chega de mimimi e admirem vossas insignificâncias:








Fonte: http://naippe.blogspot.com/2010/07/insignificancia.html

24 de nov. de 2010

Você tem experiência?

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência?'
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por sua criatividade, sua poesia e acima de tudo por sua alma.

Redação Vencedora:
Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Ja peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua.
Já gritei de felicidade.
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.

Foram tantas coisas feitas...

Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.
E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: 'Qual sua experiência?' Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência... experiência... Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência? Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos! Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta pergunta: Experiência? Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?

18 de nov. de 2010

A Brasa

Certa vez um rapaz em uma noite fria ouviu a capainha de sua casa tocar e foi atender, era seu mestre que veio visitar, pois havia alguns encontros que o rapaz não comparecia e o mestre sentiu sua falta e preocupado com a saude espiritual de seu discipulo veio encorajá-lo.
- Boa noite James como vai. Disse o mestre
- Bem, que surpresa agradável, por favor sente-se. Disse o rapaz.
O mestre se sentou perto da laleira e o rapaz em seguida.

Passado alguns minutos ambos olhando um para o outro e em seguida para a laleira.

O mestre pegou uma tenaz (pedaço de ferro utilizado para mover as brasas do fogo), e com cuidado retirou uma brasa acessa e colocou um pouco distante do fogo no canto quase já saindo da laleira e a deixou por alguns instantes.


O rapaz vendo aquilo ficou mais quieto que antes.

Passados alguns minutos a brasa se apagou virando carvão preto e frio.

Novamente o mestre pegou o ferro e voltou o carvão para o fogo e logo se tornou brasa novamente ajudando a aqueceu o ambiente.

Depois disso o mestre se levantou e disse que estava tarde e ia embora.

Foi até a porta e comprimentou o rapaz se despedindo dele.

O rapaz agradeceu e visita e disse:
- Obrigado mestre pelo valioso sermão que me deste!

Você pode ter visto esta mensagem com outras palavras mas a essencia é a mesma, bem como a moral da história, uma brasa fora do braseiro se apaga, ou seja uma pessoa fora do convivio de Deus se torna fraca, assim como um irmão longe da irmandade se torna frágil, assim como um membro da familia longe da mesma se torna...não se torna!
Se você está longe do seu meio, volte logo e se reconcilie, antes que seja tarde demais

16 de nov. de 2010

Liderança com educação

Como exercer a liderança sendo educado em todos os momentos?

Você é Líder ou Chefe?
Ninguém precisa ser chato, autoritário e rabugento para ser um chefe competente. 
Liderar e contagiar equipes com atitudes positivas exige boas maneiras e, acima de tudo, elegância.
Mas, parece incrível que em tempos tão cibernéticos como agora ainda existam profissionais que usam o grito e o medo para liderar equipes. Talvez pela pressão sempre crescente por resultados, talvez por falta de educação mesmo. Mas, hoje em dia, com os recursos terapêuticos e de treinamento à disposição de todos, só é chefe autoritário quem quer.
Assim, aqui vão algumas dicas úteis que líderes e liderados podem usar para tornar o ambiente de trabalho mais agradável, por pior que esteja a situação da empresa:

  1. Não grite:
    Nada mais desmotivador e desnecessário do que o grito. Você acha que um profissional – independente da posição hierárquica – vai fazer melhor porque o chefe ordenou algo aos berros? Gritos e impropérios não são mais aceitos e pesam contra o gritalhão. Podem até redundar em processos cíveis por danos morais. Onde está a inteligência emocional? Em vez de gastar a garganta à toa, o líder deveria aprender a ouvir a equipe e a entender o grau de motivação pessoal e profissional de cada um. Dessa forma, ele deve argumentar com calma e, se possível, procurando decisões de consenso.
  2. Mediador:
    Um líder é, antes de tudo, um Solucionador de Problemas. Mas se começar a arrumar atritos para implementar a solução que considera adequada, ele passará a ser um criador de problemas. O líder deve entender que, todos, inclusive ele, têm limites. Dessa forma, ele não deve cobrar dos outros o que ele não consegue realizar. E, pode ser chato lembrar, mas um líder é, antes de qualquer coisa, um operário-padrão.
  3. Não se esqueça das palavras mágicas:
    Bom Dia!
    Por Favor!
    Obrigado!
    Três expressões que abrem portas aparentemente instransponíveis e promovem reações positivas, no mais renitente dos seres depressivos. Portanto, o líder deve usá-las e abusar delas.
  4. Auto-estima é fundamental:
    Nem sempre a baixa estima do líder induz a maus resultados. Mas, com certeza a alta estima faz a equipe inteira sentir que pode chegar aos objetivos com poucos passos. O líder com a auto-estima em dia transmite garra e otimismo, transformando o ambiente de trabalho e liderando com mais segurança e tranqüilidade.
  5. Seja pontual:
    O líder não precisa ser o primeiro a chegar. De fato, por conta de compromissos variados, pode mesmo ser o último a iniciar o trabalho. Mas ele deve deixar claro que tem um horário de chegar e de sair, todos os dias. O líder não pode esquecer que ele é um exemplo a ser seguido.
  6. Líder elegante sabe delegar:
    O líder deve delegar uma única vez ou à medida que o funcionário for realizando a tarefa. Mas, seja qual for o método ele não deverá fazer da delegação uma forma de chamar a atenção para si ou de privilegiar alguns membros da equipe. O líder deve ser o primeiro a evitar que se formem "panelinhas" na equipe.
  7. Seja educado em todas as situações:
    Bons modos, acima de tudo! O líder deve manter a calma, o controle e o equilíbrio em momentos difíceis e embaraçosos. Agindo sem irritação e com serenidade, PEDINDO em vez de MANDANDO, ele transmitirá serenidade e confiança para sua equipe de trabalho.
  8. Desenvolva a Inteligência Emocional da sua equipe:
    O líder deverá utilizar sua sensibilidade para construir o respeito ao outro. Dessa forma, ele deve conversar com todos sobre os assuntos mais importantes da empresa e do departamento. Deve saber ouvir o que o funcionário tem a dizer, devendo criticar na medida certa e elogiar sempre que achar necessário.

Por Julio Cesar S. Santos

28 de out. de 2010

Você já fez a análise SWOT de sua empresa?

A análise SWOT é uma ferramenta de marketing muito usada por empresas no mundo todo, principalmente por empresas grandes, mas é aplicável a qualquer tipo de empresa e até mesmo em nossas vidas pessoais.

Essa ferramenta faz a análise do cenário ou ambiente para o planejamento estratégico.

A palavra SWOT é uma sigla inglesa para:
  • Strengths - forças
  • Weaknesses - fraquezas
  • Opportunities - oportunidades
  • Threats - ameaças
Deve-se analisar o ambiente interno e externo da empresa, dividindo-se em quatro campos: Os dois primeiros campos são Forças e Fraquezas e referem-se à análise interna da empresa. O terceiro e quarto campos são Oportunidades e Ameaças e referem-se à análise externa da empresa.



Interno
Forças e Fraquezas podem ser, por exemplo:
• Força de trabalho.
• Dedicação dos colaboradores da empresa.
• Instalações da empresa.
• Qualidade do produto e sua aceitação por parte do consumidor.
• Atendimento ao cliente.
• Fluxo de caixa.
• Patentes.

Muitas são as forças e fraquezas que poderão ser analisadas em uma empresa. Deve-se analisar os pontos internos na empresa que são seu pontos fortes e fracos. Aos fortes deve-se fazer a manutenção desses pontos garantindo que não serão perdidos ou afetados. Os pontos fracos deverão ser trabalhados no sentido de serem melhorados ou eliminados para que sejam os menores possíveis.

Externo
Oportunidades e Ameaças podem ser, por exemplo:
• Eficácia na política de preço.
• Poder de venda.
• Inovação.
• Distribuição.
• Novas tecnologias.
• Mudanças na legislação.
• Concorrentes.

A lista dependerá de empresa para empresa, de mercado para mercado. O importante é analisar todos os pontos onde a empresa tem suas melhores oportunidades e onde estão as maiores ameaças no cenário externo da empresa.

A princípio, para uma empresa pequena pode parecer difícil fazer, ou até mesmo ineficaz. No entanto, apenas quando uma empresa tem consciência de seus pontos fortes e fracos é que poderá saber quais pontos deverão ser trabalhados, no sentido de se tornar mais eficaz.

Muitas são as fontes para fazer o levantamento das informações. Não é necessário contratar assessorias ou empresas de pesquisas. Muitas das informações estão ao alcance da empresa.

Internamente as forças e fraquezas poderão ser facilmente observadas realizando-se pesquisas internas com os colaboradores. Relatórios internos, estatísticas de produção, estatísticas de “turnover” (rotatividade de recursos humanos) e estatísticas de vendas podem ser ótimas fontes de informações.

Externamente, as oportunidades e ameaças podem também ser facilmente levantadas com pesquisas na Internet: posicionamento em relação a concorrentes, posicionamento no mercado, pesquisas de opinião junto aos clientes, suas observações, publicações especializadas no ramo em que a empresa atua, índices oficiais do governo, observações de vendedores externos.

Feita análise SWOT você terá uma visão clara de quais pontos deverá trabalhar e aperfeiçoar em sua empresa.

10 de set. de 2010

O barulho de uma carroça

Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.

Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
  • Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
  • Estou ouvindo um barulho de carroça.
  • Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.
Perguntei a meu pai:
  • Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?
  • Ora, ele respondeu, é muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando para intimidar, tratando o próximo com grossura, de forma inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz...

(Autor desconhecido)

10 de jun. de 2010

Aponte soluções, não problemas

Aprendi com um ex-chefe meu que quando eu encontrasse um problema na empresa, lhe apresentasse possíveis soluções, caso contrário ele nem perderia seu tempo me ouvindo.


Não faça críticas pessoais

Se algum processo pode melhorar, limite-se a criticar este processo, nunca a pessoa responsável. Como disse Lee Cockerell em seu livro Criando Magia: “Quando algo der errado procure uma falha no processo, não alguém para culpar.”

Críticas construtivas são bem vindas

O objetivo da grande maioria das empresas é ganhar dinheiro. Se você apontar uma melhoria que pode ajudá-la a atingir este objetivo, você provavelmente será ouvido.

Não limite-se à sua área 

Não fique limitado a por soluções de problemas na sua área. Às vezes as pessoas estão tão acostumadas ao seu trabalho que não percebem problemas, e alguém de fora pode fazer isso por elas.

Este exercício de procurar soluções é muito interessante, não só pelo resultado dentro da empresa mas também para seu conhecimento, pois ajuda a expandir sua visão. 

E você, quantas sugestões já apresentou no seu trabalho?

11 de mai. de 2010

WTF?

A essa de ontem merece uma postagem no meu blog, foi a comica do ano, digna de ser merecedora de uma nova categoria aqui chamada WTF (What The Fuck).

Um cliente meu de contrato me liga, desesperado, pois a rede dele não funcionava, e solicita minha presença no local, eu antes de ir fiz algumas verificações e percebi que tinha algo estranho. Primeiro porque a rede dele não funcionava? Deixei tudo perfeitamente funcionando, tudo testado e aprovado, pensei, só pode ter sido o cabeamento que deu algum problema, e informei para ele verificar os cabos, ele falou que ja tinha feito isso, e que havia desistido, e comprado uma placa de rede sem fio (por acaso uma D-link DWA-510) e resolveu instalar por conta própria. Agora que começa meu WTF.

Quando ele me ligou ja estava bastante nervoso, pois tinha que trabalhar e não conseguia, e falou aqueles desaforos que nós de TI já estamos acostumados a ouvir. Eu falei com ele calmamente

- Fulano, você poderia trazer o computador para mim, só a CPU ok.
- Mas vai dar muito trabalho levar essa fiação toda, é muito cabo, etc..
- (sem perder a classe, falei) Não há necessidade de fios, sabe esse retangulo preto, em forma de caixa que esta ai embaixo da mesa, então traz so ele, deixa os fios ai. Não traga monitor, teclado, mouse, etc.
- Ah tá, assim fica mais fácil mesmo.
- (pausa para respirar mais profundamente) Sim, com certeza.

Pois bem chegado no meu Lab, eu sentei e ja esperei pelo pior, a placa mãe que era baby, eu pensei que nem teria slot para plugar a placa. Mas para minha surpresa, me deparei com isso, se eu contasse sem mostrar as fotos (tiradas com meu HTC TyTN II) vocês não iriam acreditar, portanto seguem as belezuras:

O cara desparafusou a placa de dados do face plate slim, e colocou a placa do lado dentro da CPU, e o face plate slim, do lado de fora, e parafusou tudo de volta.

A placa WiFi esta do lado esquerdo, a placa mãe do lado direito

Detalhe da placa WiFi (com o cabo sata atrapalhando a foto)

Quando eu vi a placa desse jeito, eu sentei e pensei, o cara ta de sacanagem comigo, eu vou ligar para ele, e o fiz.

- Você colocou a placa lá daquele jeito?
- Sim, porque? Tava errado?
- Mas quando você fez isso, você acreditou que e placa ia funcionar por telecinésia ou transcendentalismo de dados?
- Hããããããããããããã? Cara o técnico é você, só quero que funcione.
- ...

Bom, 15 minutos depois tava tudo funcionando, troquei o face plate e encaixei a placa no slot da placa-mãe.

Algumas observações que não podemos deixar de fazer:
  • Tenha sempre alguem de TI na sua empresa, entenda que TI é como um plano de saúde, pague feliz para não ter que usar nunca.
  • Trate educadamente o seu pessoal de TI, se você esta frustrado por algum motivo, não descarregue na Tecnologia.
  • Passe sempre o máximo de informações possíveis para o técnico responsável pelo equipamento, assim você evita mais problemas e torna a solução mais rapida.

28 de abr. de 2010

A era da imbecilidade

Cheguei a uma triste conclusão de que estamos vivendo na era da imbecilidade, tamanha são atrocidades ditas, feitas, faladas, etc... que vimos e ouvimos na mídia e no cotidiano de nossas vidas.

As pessoas perderam a noção do ridículo, da sensatez, da dignidade, enfim perderam a humanidade, parece que todas estão acometidas de um mesmo mal.

Devainando, até me lembro da música "Toda Forma de Poder" (Engenheiros do Hawaii), aonde no refrão tem:
E o fascismo é fascinante deixa a gente ignorante e fascinada.
É tão fácil ir adiante e se esquecer que a coisa toda tá errada.
Eu presto atenção no que eles dizem mas eles não dizem nada.
Não estou falando isso porque me acho melhor do que ninguém, muito pelo contrário, meu senso de humildade sempre foi muito aguçado. As coisas que ouço e que vejo é que me deixam abismado, gente fútil, gente fraca, gente sem noção, gente sem mentalidade, gente que não pensa nem em si nem no próximo.

Precisamos de um milagre, pois parece que estamos sim, acometidos por um mal; um mal tal aqueles descritos em uma tragédia grega e que destruirá toda a parcela da população inteligente. Parece que estamos sem saída!

Existe salvação? Acredito que sim.

31 de mar. de 2010

O Pote de arroz

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando vê um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado.

Ele se vira para o chinês e pergunta:
- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que o seu defunto virá comer o arroz?

E o chinês responde:
- Sim e geralmente na mesma hora que o seu vem cheirar as flores!

Respeitar as opções do outro em qualquer aspecto é uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente. Nunca julgue. Apenas compreenda.

4 de mar. de 2010

Saber mudar

Certa vez, duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente e logo nadou até a borda do copo. Mas, como a superfície era muito lisa e suas asas estavam molhadas, não conseguiu escapar.

Acreditando que não havia saída, desanimou, parou de se debater e afundou. Sua companheira, apesar de não ser tão forte, era tenaz; por isso continuou a se debater e a lutar. Aos poucos, com tanta agitação, o leite ao seu redor formou um pequeno nódulo de manteiga, onde ela subiu e conseguiu levantar vôo para longe.

Tempos depois, a mosca tenaz, por um descuido, caiu novamente em um copo, desta vez cheio de água. Imaginando que já conhecia a solução para aquele problema, começou a se debater na esperança de que, no devido tempo, se salvasse. Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da outra, pousou na beira do copo e gritou:
- Tem um canudo ali, nade até lá e suba.
A mosca tenaz respondeu:
- Pode deixar que eu sei como resolver esse problema.
E continuou se debatendo, mais e mais, até que, exausta, afundou na água.

Moral da história: soluções do passado, em contextos diferentes, podem se transformar em problemas. Quantas vezes, baseados em experiências anteriores, deixamos de observar as mudanças ao nosso redor e ficamos lutando inutilmente até afundar em nossa própria falta de visão? Criamos uma confiança equivocada e perdemos a oportunidade de repensar nossas experiências.

Ficamos presos a velhos hábitos que nos levaram ao sucesso e perdemos a oportunidade de evoluir... Os donos do futuro sabem reconhecer essas transformações e fazer as mudanças necessárias para acompanhar a nova situação.

Roberto Shinyashiki, no livro "Os Donos do Futuro"

2 de mar. de 2010

Dolce far niente

Provavelmente uma das frases mais dita nas últimas décadas em virtude da nossa cultura industrializada é “agora não posso, não tenho tempo”. E esta falta de tempo gera stress, ansiedade, depressão, doenças da nossa modernidade.

Vem-me em mente então, dois esplendidos filmes: Perfume de Mulher e Sociedade dos Poetas Mortos.

No primeiro Al Pacino interpreta o tenente-coronel Frank Slade, que ficou cego ao explodir uma granada. A partir deste acontecimento ele desenvolve o olfato, além de possuir uma percepção incrível do que acontece a sua volta. Numa das cenas principais, em um restaurante ele se aproxima da mesa de uma moça que parece entediada por esperar alguém. Ele a convida para dançar o tango "Por Una Cabeza" ao que ela receosa diz que o homem que espera poderá chegar a qualquer momento; ele responde: vive-se uma vida em um momento. E ela se entrega à dança que sempre teve vontade de aprender.

Em Sociedade dos Poetas Mortos, Robin Williams interpreta o professor John Keating, muito moderno para um colégio conservador. Ele procura mostrar aos seus alunos uma nova visão da vida: "Carpe Diem, rapazes: aproveitem o dia! Façam de suas vidas algo extraordinário", com esta frase em suas mentes os alunos resolvem "acordar para a vida".

As duas cenas falam do mesmo tema: da importância de um instante onde podemos ser felizes ou não, só depende da escolha que fizermos.

O Shabath é para os judeus o dia sagrado de descanso, significa "cessar o trabalho", lembrando de Deus que criou o mundo e tudo o que há nele em seis dias e descansou no sétimo. Hoje, o Shabath está não somente na cultura judaica, mas em outras e também e em algumas empresas que concedem períodos de descanso maiores e mais freqüentes aos seus funcionários para que assim, eles sejam mais produtivos e criativos.

Os italianos têm a expressão "dolce far niente", que é traduzido como suave indolência ou o doce fazer nada. Mas o que entendemos por indolência, por fazer nada? Numa rápida pesquisa ao dicionário vemos que são sinônimos de insensibilidade, apatia, negligência, desleixo ociosidade, inércia ou preguiça, qualidade de quem gasta o tempo inutilmente. Parece que temos mesmo vergonha de dar uma parada, não é?

Mas quando damos a nós mesmos este pequeno luxo de tirar se não alguns dias, mas horas para não fazer nada ou quase nada, ou pelo menos não fazer nada por outras pessoas, pelo emprego, pela sociedade, mas somente para nós mesmos, como tomar um banho demorado, ler aquele livro que está há anos na estante, assistir a um filme, pensar, dormir em plena luz do dia, tomar sol, caminhar pelas ruas do bairro com o cachorro, ir à feira no sábado de manhã e comer um delicioso pastel, ver e sentir a alegria de cheiros, sabores e cores que vem daquelas barracas, assim, acabamos nos admirando como são bons estes momentos de dolce far niente, sabath, carpe diem ou preguiça mesmo.

Então, descobrimos que esta contemplação faz bem, que com ela somos renovados e assim tocamos a vida em frente com alegria e leveza.

"E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra que Deus criara e fizera." (Gêneses 2:3)