27 de mai. de 2008

Sal Grosso

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.
- Qual é o gosto?' perguntou o Mestre.
- Ruim ' disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago. Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago, então o velho disse:
- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
- Qual é o gosto?
- Bom! - disse o rapaz
- Você sente gosto do sal - perguntou o Mestre?
- Não - disse o jovem.

O Mestre então sentou ao lado do jovem, pegou sua mão e disse:
- A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos.

Então quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido das coisas.

Deixe de ser um copo. Torne-se um lago...

4 de abr. de 2008

12 coisas que você pode fazer agora mesmo

Toda empresa pode fazer algumas coisas simples para melhorar sua imagem junto aos clientes, prospects e funcionários. Vejamos:

1. Transmita confiança na sua empresa: Toda empresa, independentemente do ramo de atuação, deve investir na sua marca e imagem no mercado. Empresas sólidas e conhecidas acabam ganhando muitos negócios de clientes indecisos, que preferem gastar um pouco mais em troca da tranqüilidade de um nome famoso. Mais importante ainda é conquistar a confiança total dos seus clientes atuais, para que eles continuem comprando e recomendando você. Como diria o consultor Stephen Schiffman, não estamos no negócio de atrair otários. Enganar prospects e clientes é a melhor maneira de afundar sua empresa.

2. Depressão pós-parto: Existe um conhecido fenômeno psicológico que poderíamos chamar de arrependimento pós-compra. É quando, após assinar o cheque ou dar o dinheiro, o comprador começa a questionar se realmente tomou a decisão correta. Esse momento de insegurança pode ser utilizado para benefício do vendedor, reforçando sua relação com o cliente. Basta tomar algumas ações bastante simples: ligar, parabenizando pela compra; mandar cartas, cartões ou mesmo um buquê de flores, dependendo da situação. Não abandone seu cliente após a compra. Aproveite a situação e prepare o terreno para vendas futuras.

3. Encontre mais utilidades para o seu produto ou serviço: Ao realizar pesquisas entre seus clientes, milhares de empresas no mundo todo acabaram descobrindo que eles usavam seus produtos ou serviços para finalidades completamente diferentes daquelas planejadas inicialmente. Como você provavelmente não tem uma bola de cristal (e parece que não se fabricam mais...), fica difícil imaginar todos os usos possíveis para o que você vende. Mas, acredite, existem muitos. Por isso, pergunte, pergunte, pergunte. Você pode acabar descobrindo novas utilizações, posicionamentos mercadológicos e nichos lucrativos totalmente inexplorados para seus produtos e serviços.

4. Torne-se um consultor (porque você é mesmo): De duas uma: ou você é um expert na sua área ou deveria estar trabalhando em outro ramo. Imaginando que você tenha escolhido a primeira opção, seria uma pena (para não dizer vergonha) que existissem por aí pessoas ou empresas que poderiam se beneficiar dos seus conhecimentos, mas que não o estão fazendo. Além do prejuízo óbvio, é um pecado contra a sociedade. Seus clientes devem confiar tanto em você que vão procurá-lo sempre que tiverem dúvidas sobre um projeto. A única maneira de alcançar esta posição é não tentar vender alguma coisa sempre que visitar um cliente, mas sim ouvir atentamente e tentar resolver suas dúvidas e problemas (mesmo que isso envolva indicar outras soluções que não a sua).

5. Mostre entusiasmo: "Oh, céus... Oh, vida...". Sempre que vejo alguém reclamando da situação me lembro do Hardy, um personagem dos desenhos animados que vivia reclamando de tudo. É claro que sempre chovia nele e todas as bigornas acabavam caindo na sua cabeça, criando um círculo vicioso difícil de sair. É como aquela história dos dois vendedores que foram mandados para a África vender sapatos. Um deles voltou deprimido - ninguém lá usava sapatos, logo, ninguém iria comprar. O outro vendedor voltou todo entusiasmado - ninguém lá usava sapatos, logo, iriam todos comprar!

Ninguém gosta de conviver com pessoas e empresas negativas, que passam pela vida se arrastando, lamuriando seu triste destino. Colhemos o que plantamos, e quem tem razões para se lamentar geralmente tem absolutamente toda a culpa pela situação.

6. Faça as coisas acontecerem: O seu cliente precisa preencher um formulário? Elimine os dados desnecessários e facilite a sua vida. Se possível, preencha os documentos para o cliente. Consiga as linhas de financiamento. Entregue em casa. Vá buscar. As pessoas estão cada vez mais ocupadas, e vão reagir de maneira altamente positiva sempre que você tornar a sua vida mais fácil.

7. Diga sempre a verdade: A mentira tem pernas curtas e todo mentiroso acaba sempre descoberto. Seja sincero com clientes e prospects, principalmente, quanto a condições de pagamento, prazos de entrega e padrões de qualidade. A melhor coisa que você pode fazer é encontrar uma maneira de diminuir os seus custos e repassar isso para o cliente - e não ficar com a gordura extra.

8. Seja visto como um pesquisador e um expert: Utilizando a sua base de clientes, você pode realizar pesquisas trimestrais sobre o comportamento das pessoas sobre um determinado assunto relacionado à sua área de atuação. Depois de compilar e analisar os dados, escreva um press release curto (ou, melhor ainda, contrate uma assessoria de imprensa) e espalhe a novidade entre os meios de comunicação, principalmente revistas especializadas na sua área. Com o passar do tempo, você vai virar um ponto de referência. É claro que essa posição de expert acaba se traduzindo em mais negócios.

9. Dê palestras: Esta é mais uma maneira de se posicionar com consultor e expert. Você pode dar palestras abertas para o público em geral, associações de classe, grupos de clientes, funcionários de clientes, para participantes de feiras... As opções são virtualmente infinitas, e quanto mais técnico o assunto, mais motivos você deveria ter para promover essas palestras. Só não se esqueça de um detalhe: sua palestra deve estar à altura da qualidade de seus produtos ou serviços. Não é preciso levar fogos de artifício, mas um mínimo de profissionalismo deve ser exigido, já que estamos falando da imagem da sua empresa. Por isso, pense duas vezes antes de decidir quem é a pessoa (ou grupo) que vai passar a dar palestras para o mercado.

10. Faça propaganda de maneira regular: Estudos realizados por institutos de pesquisa na Europa e nos EUA demonstram claramente que empresas que anunciam de maneira regular, mesmo em períodos de depressão econômica, vendem mais do que empresas que não anunciam ou que cortam drasticamente suas verbas de propaganda quando a coisa fica preta. É claro que o ideal é chegar a um ponto onde não é preciso mais investir em propaganda, deixando as vendas a cargo das indicações, da boa reputação e da propaganda boca a boca. Mas até chegar lá é indispensável um bom planejamento de Marketing, com ações regulares que melhorem tanto suas vendas quanto sua imagem no mercado.

11. Imprima seu telefone em tudo que você produz: E também seu fax, seu e-mail, sua caixa postal ou endereço. A comunicação direta com clientes é fundamental para monitorar o mercado e tomar ações decisivas que podem modificar de maneira positiva seu futuro. Grandes empresas, principalmente as que trabalham com o varejo, têm a tendência de se esconder atrás de distribuidores, representantes, supermercados, assistências técnicas, etc. É um erro, porque muitos de seus parceiros podem não estar se comportando como deveriam, e a única maneira de descobrir (antes que seja tarde demais) é facilitando o contato com a sua empresa. Além disso, como já vimos, falar constantemente com clientes acaba criando novas oportunidades de negócios: desde novas maneiras de usar o seu produto ou serviço até sugestões e modificações necessárias. Resumindo: não existe melhor pesquisa de mercado do que um número 0800 ou 0300 impresso em todo seu material.

12. Satisfação garantida ou o seu dinheiro de volta: Sem perguntas e sem reclamações. Embora algumas empresas fiquem histéricas com a idéia, achando que vão ser inundadas por milhares de reclamações injustas de clientes desonestos, isso raramente acontece. Na verdade, o que acontece é que empresas que NÃO fazem isso acabam perdendo milhares de clientes insatisfeitos, que acabam saindo por aí falando mal da empresa.Como os custos de perder clientes são absurdamente altos, é uma bobagem economizar centavos e não atender aos pedidos da imensa maioria honesta de pessoas que reclama. Lembre-se: não estamos no negócios de vender para otários. Se acontecesse com você, provavelmente gostaria de receber o seu dinheiro de volta.

Não é bondade nem ingenuidade: é respeito, profissionalismo e, como conseqüência, clientes satisfeitos e lucro. Se disponha a aplicar esses conceitos em seu ambiente de trabalho e em sua vida pessoal!
Por: Raúl Candeloro

2 de abr. de 2008

Porteiro de Puteiro

Título grosseiro... mas a mensagem é inteligente!

Não havia no povoado pior ofício do que 'porteiro do puteiro'.

Mas que outra coisa poderia fazer aquele homem? O fato é que nunca tinha aprendido a ler nem escrever, não tinha nenhuma outra atividade ou ofício.

Um dia, entrou como gerente do puteiro um jovem cheio de idéias, criativo e empreendedor, que decidiu modernizar o estabelecimento.

Fez mudanças e chamou os funcionários para as novas instruções.

Ao porteiro disse:
  • A partir de hoje, o Senhor, além de ficar na portaria, vai preparar um relatório semanal onde registrará a quantidade de pessoas que entram e seus comentários e reclamações sobre os serviços.
  • Eu adoraria fazer isso, Senhor - balbuciou - mas eu não sei ler nem escrever!
  • Ah! Quanto eu sinto! Mas se é assim, já não poderá seguir trabalhando aqui.
  • Mas Senhor, não pode me despedir, eu trabalhei nisto a minha vida inteira, não sei fazer outra coisa.
  • Olhe, eu compreendo, mas não posso fazer nada pelo Senhor. Vamos dar-lhe uma boa indenização e espero que encontre algo que fazer. Eu sinto muito e que tenha sorte.
Sem mais nem menos, deu meia volta e foi embora. O porteiro sentiu como se o mundo desmoronasse. Que fazer? Lembrou que no prostíbulo, quando quebrava alguma cadeira ou mesa, ele a arrumava, com cuidado e carinho.

Pensou que esta poderia ser uma boa ocupação até conseguir um emprego. Mas só contava com alguns pregos enferrujados e um alicate mal conservado.

Usaria o dinheiro da indenização para comprar uma caixa de ferramentas completa.

Como o povoado não tinha casa de ferragens, deveria viajar dois dias em uma mula para ir ao povoado mais próximo para realizar a compra.

E assim o fez. No seu regresso, um vizinho bateu à sua porta:
  • Venho perguntar se você tem um martelo para me emprestar.
  • Sim, acabo de comprá-lo, mas eu preciso dele para trabalhar ... já que....
  • Bom, mas eu o devolverei amanhã bem cedo.
  • Se é assim, está bom.
Na manhã seguinte, como havia prometido, o vizinho bateu à porta e disse:
  • Olha, eu ainda preciso do martelo. Porque você não o vende para mim?
  • Não, eu preciso dele para trabalhar e além do mais, a casa de ferragens mais próxima está a dois dias mula de viagem.
  • Façamos um trato - disse o vizinho. Eu pagarei os dias de ida e volta mais o preço do martelo, já que você está sem trabalho no momento. Que lhe parece?
  • Realmente, isto lhe daria trabalho por mais dois dias...aceitou.
Voltou a montar na sua mula e viajou. No seu regresso, outro vizinho o esperava na porta de sua casa.
  • Olá, vizinho. Você vendeu um martelo a nosso amigo. Eu necessito de algumas ferramentas, estou disposto a pagar-lhe seus dias de viagem, mais um pequeno lucro para que você as compre para mim, pois não disponho de tempo para viajar para fazer compras. Que lhe parece?
O ex-porteiro abriu sua caixa de ferramentas e seu vizinho escolheu um alicate, uma chave de fenda, um martelo e uma talhadeira. Pagou e foi embora. E nosso amigo guardou as palavras que escutara: "não disponho de tempo para viajar para fazer compras".

Se isto fosse certo, muita gente poderia necessitar que ele viajasse para trazer as ferramentas. Na viagem seguinte, arriscou um pouco mais de dinheiro trazendo mais ferramentas do que as que havia vendido.

De fato, poderia economizar algum tempo em viagens. A notícia começou a se espalhar pelo povoado e muitos, querendo economizar a viajem, faziam encomendas.

Agora, como vendedor de ferramentas, uma vez por semana viajava e trazia o que precisavam seus clientes. Com o tempo, alugou um galpão para estocar as ferramentas e alguns meses depois, comprou uma vitrine e um balcão e transformou o galpão na primeira loja de ferragens do povoado.

Todos estavam contentes e compravam dele. Já não viajava, os fabricantes lhe enviavam seus pedidos. Ele era um bom cliente. Com o tempo, as pessoas dos povoados vizinhos preferiam comprar na sua loja de ferragens, do que gastar dias em viagens.

Um dia ele lembrou de um amigo seu que era torneiro e ferreiro e pensou que este poderia fabricar as cabeças dos martelos. E logo, por que não, as chaves de fendas, os alicates, as talhadeiras, etc..

E após foram os pregos e os parafusos... Em poucos anos, nosso amigo se transformou, com seu trabalho, em um rico e próspero fabricante de ferramentas.

Um dia decidiu doar uma escola ao povoado. Nela, além de ler e escrever, as crianças aprenderiam algum ofício. No dia da inauguração da escola, o prefeito lhe entregou as chaves da cidade, o abraçou e lhe disse:
  • É com grande orgulho e gratidão que lhe pedimos que nos conceda a honra de colocar a sua assinatura na primeira página do Livro de atas desta nova escola.
  • A honra seria minha - disse o homem. Seria a coisa que mais me daria prazer, assinar o Livro, mas eu não sei ler nem escrever, sou analfabeto.
  • O Senhor?!?! - disse o prefeito sem acreditar. O Senhor construiu um império industrial sem saber ler nem escrever? Estou abismado. Eu pergunto:- O que teria sido do Senhor se soubesse ler e escrever?
  • Isso eu posso responder - disse o homem com calma. Se eu soubesse ler e escrever... ainda seria o PORTEIRO DO PUTEIRO!!!
Geralmente as mudanças são vistas como adversidades. As adversidades podem ser bênçãos. As crises estão cheias de oportunidades.

Se alguém lhe bloquear a porta, não gaste energia com o confronto, procure as janelas.

Lembre-se da sabedoria da água:
"A água nunca discute com seus obstáculos, mas os contorna."
Que a sua vida seja cheia de vitórias, não importa se são grandes ou pequenas, o importante é comemorar cada uma delas.

"Não há comparações entre o que se perde por fracassar e o que se perde por não tentar".

14 de mar. de 2008

Dez dicas para melhorar seu dia de trabalho

O trabalho costuma ser o principal foco do estresse, mas existem algumas medidas que podem ser tomadas na tentativa de impedir que as oito horas diárias (ou mais) de labuta transformem-se no sacro-ofício.

Selecionamos dez dicas do livro 101 Maneiras de ter um ótimo dia de trabalho para que você encare com simpatia o fato de ter um lugar de trabalho.

Nas palavras da autora Stephanie Goddar Davidson: "Técnicas simples e sugestões capazes de fazer você relaxar, esfriar a cabeça, resolver conflitos e tornar seu ambiente profissional mais agradável".

  1. Respire
    Tome consciência da sua respiração o dia inteiro. Quando perceber que se esqueceu disso, faça três respirações lentas, profundas, suaves e retome o trabalho.
  2. Mude de ares
    Gaste alguns minutos para ir a um andar diferente, a outro banheiro ou a um lugar a que você raramente vá. Se possível, passe algum tempo aí para se acalmar, respirar ou apenas ficar em silêncio.
  3. Renove-se
    O ser humano está sempre se renovando. Dorme para se recuperar; come para ter mais energia, perde células todos os dias para dar espaço às novas.
    Siga o exemplo do seu corpo e renove seu trabalho hoje. Jogue fora o que é desnecessário, tente terminar o serviço de um modo inteiramente diferente. Pense em algo que você gostaria de participar e arrume um jeito de realizar isso.
  4. Ande
    Se o tempo estiver ruim, ande pelas escadas ou pelos corredores. Hoje, ande pensando que vai concluir bem o serviço. Evite fazer ou receber telefonemas. Enquanto andar, concentre-se em cada passo.
  5. Beba água
    Beba pelo menos dois copos de água de manhã e de tarde, principalmente se você trabalha em um lugar com ar condicionado. Você vai perceber que terá menos vontade de comer doces, de fumar ou de roer unhas. E certamente terá muito mais energia.
  6. Procure o equilíbrio
    Compare essas prioridades com o que você faz atualmente. Em qual atividade você gasta mais tempo? E mais tempo? Corresponde ao que você considera prioritário?
    Esse é o primeiro passo para encontrar o equilíbrio na vida. Você precisa optar. Veja como conciliar a situação real e a ideal.
  7. Seja compreensivo
    Da próxima vez que você ouvir um comentário ou uma crítica sobre sue trabalho, leve em conta estes pontos:
    Não é fácil dizer a uma pessoa o que você achou do trabalho dela. Quem faz um comentário ou uma crítica está mais tenso do que quem ouve.

    Se ninguém comentasse nada, não saberíamos em que mudar. As críticas são uma oportunidade de crescimento.

    Lembre-se das críticas que já fizeram a seu respeito e reconheça que tiveram valor.

    Tente perceber em que pontos você e a pessoa que fez o comentário ou a crítica concordam.

    As pessoas não fazer críticas por maldade ou só para julgar. Fazem isso porque se importam com você. Se não se importassem, deixariam você continuar errando.
  8. Respeite o fundamental
    Não despreze suas necessidades básicas. Coma bem, beba muita água, faça exercícios, respire ar fresco, descanse, durma cedo.
    Não deixe o trabalho determinar essas coisas. Garanta espaço para suas necessidades essenciais mesmo no cronograma mais apertado.
  9. Reorganize-se
    Você consegue reorganizar o seu espaço no escritório? Às vezes, apenas mudar as pastas de lugar, arrastar a mesa para o outro lado ou mudar a disposição dos quadros pode fazer uma grande diferença. Que tal trazer quadros, objetos de arte, lembranças, óleos aromáticos e até música? Se nada disso for permitido, veja o que é possível fazer para dar sua cara ao local de trabalho, mesmo que precise deixar seus objetos pessoais escondidos numa gaveta.
  10. Deixe as farpas de lado
    Da próxima vez que você estiver irritado respondendo a um email ou outro tipo de correspondência, largue tudo e dê uma volta.
    Jogue água fria no rosto, tome um suco, respire fundo algumas vezes. Depois, volte e releia o que você escreveu. Tire as farpas e as palavras duras. Só então envie a resposta.

12 de mar. de 2008

Para que servem as metas

Por: Antônio Carlos Rodrigues


Para cumprir diretrizes e conquistar objetivos, toda empresa ou instituição minimamente organizada procura projetar metas a serem cumpridas. Como existem algumas empresas que superestimam demasiadamente metas que nunca são cumpridas, de forma contraditória nestas empresas nasce e se fortalece uma crença de que "as metas foram feitas para nunca serem atingidas".


Essa crença (que é mais uma descrença) tem sua explicação: alguns dirigentes e gestores, na intenção de extrair o "impossível" de seus executivos e colaboradores, acabam por exagerar nos números a serem perseguidos pela empresa. Na minha opinião, trabalhar e fazer trabalhar assim, é para além de paradoxal, bastante desanimador.


Paradoxal pelo fato de ser algo inatingível por princípio. Quer dizer: a cúpula da empresa coloca diretrizes que caminham sempre para o impossível. E desanimador pelo fato de que o ser humano não deve se alimentar de algo que desde o início já não acredita. Quando isso acontece, em pouco tempo, as equipes passam a trabalhar com forte desmotivação. E neste momento, um pensamento coletivo começa a surgir: "Ora... Se nunca conseguimos bater a meta, para que se esforçar".


Concordo que devemos imprimir esforços na superação dos próprios limites, caminhando sempre para frente e para cima. No entanto, isso se faz alimentando a capacidade do time em conquistar e não em se angustiar. Pois são a angústia e a frustração que restarão como resultado maior devido aos insucessos repetidos.


Mas, deixando todos estes conceitos de lado, para que mesmo servem as metas? Essa palavrinha às vezes é capaz de causar pânico aos executivos e executivas que compõe os departamentos comercial e de marketing das organizações. Mas o que há de tão importante nas metas de uma organização? Embora pareça óbvio, quero debater com vocês alguns pontos importantes e nem sempre considerados a respeito disso.


A meta para uma organização - Em síntese é um objetivo (e/ou conjunto de objetivos) a ser alcançado dentro de um tempo determinado. E para que servem? Muito mais que um mero patamar, as metas funcionam como uma bússola apontando as diferentes diretrizes que uma empresa pretenda seguir. Muitos resumem a meta aos valores de faturamento e ao lucro da empresa, o que é um erro. Na verdade, o faturamento e o lucro, são apenas a referência visível de uma série de intenções e compromissos que devem ser igualmente alcançados e que com a conquista dos números desejados, torna-se possível o seu financiamento pela empresa. As metas funcionam bem para que se determine, por exemplo:




  • A ampliação do faturamento e da lucratividade;


  • Os investimentos em tecnologia, informática e telecomunicações;


  • Investimento nas pessoas com programas de desenvolvimento e capacitação;


  • Programação de compra de novos equipamentos estratégicos ao negócio;


  • Aumento de participação e conquista de posições nos mercados de atuação (regionais, nacionais e/ou globais);


  • Lançamento e consolidação de produtos e serviços;


  • Melhoria da percepção da imagem institucional junto aos clientes consumidores;


  • Financiamento de planos de crescimento e expansão;


  • Criação de reserva financeira para momentos de contingência e reinvestimentos;


  • Distribuição de dividendos aos acionistas e investidores;

Enfim... Essa lista pode receber "N" outros itens. Tudo depende das necessidades e prioridades de cada empresa. Agora uma coisa é certa: tudo isso (e muito mais) só é possível quando a empresa é oxigenada de recursos que advém diretamente de seu volume de vendas.


Aqui cabe um comentário importante: a meta é não é conquistada apenas através dos números alcançados no final do mês ou do ano. Ela é conquistada aos poucos, em seu no dia a dia e por todos os colaboradores... Junto a cada cliente, com sorrisos, gentilezas e principalmente qualidade do atendimento pessoal ou por telefone.


Caso você seja um gestor, seu papel é dar condições a sua equipe para que ela dê o seu melhor. E se você é um dos muitos colaboradores que fazem parte da empresa, acredite: tudo que você faz contribui para que a empresa como um todo se distancie ou se aproxime da conquista e superação de suas metas. Envolva-se, comprometa-se e reflita de que forma você pode fazer melhor o que já faz hoje. Vá além: crie metas para si... Planeje e organize também suas conquistas. Perceba como é bom saber aonde se quer e aonde se pode chegar!

Pensem nisso, bom trabalho e até a próxima!

5 de mar. de 2008

4 de mar. de 2008

Minesweeper, O Filme



Piadinha divertida com o jogo de minesweeper. Como seria se o jogo virasse um filme? Veja o trailer acima.

3 de mar. de 2008

Não quer ouvir? Não pergunte!

Não peça conselhos quando, na verdade, quer que concordem com você. Se tem um objetivo ou sonho, seu subconsciente já tomou a decisão. Nessa situação, pedir conselho só vai dificultar sua ação de dar o passo seguinte.

Scott H. Young.

2 de mar. de 2008

Mudança de Hábitos

O que fazer para melhorar?

  1. Pense sempre, de forma positiva;
  2. Não tenha medo de nada e nem de ninguém;
  3. Não se queixe. Ao invés disso, agradeça as coisas boas;
  4. Risque a palavra "culpa" do seu dicionário;
  5. Não deixe que interferências externas tumultuem o seu cotidiano;
  6. Não se aborreça com facilidade, e nem dê importância às pequenas coisas;
  7. Viva o presente, quem vive de passado é museu;

Estratégias físicas (o que você deve fazer de fora para dentro):
  1. A água purifica;
  2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência;
  3. Mantenha contato com a natureza (procure regar as plantas de vez em quando);
  4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar;
  5. Perdoe e purifique o seu ambiente;
  6. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade;
  7. Liberte-se;
  8. Valide as pessoas
É simples assim!

Gestão do Fósforo

Gestão do fósforo

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal: Estes quatro elementos fazem parte de uma das melhores histórias sobre atendimento que conhecemos.

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave.

Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:

"- Bem-vindo ao Venetia!"

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado.

Era demais! Aquele homem que queria um quarto, apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira.

A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela.

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo do banheiro.

Saiu da cama para investigar.

Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia:

"- Sua marca predileta de café. Bom apetite!"

Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe? De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal.

"- Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantando.

Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?

Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje.

Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing e, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito, mais desconfiado. Mudamos o layout das lojas, pintamos prateleiras, trocamos as embalagens, mas esquecemos-nos das pessoas.

O valor das pequenas coisas conta, e muito.

A valorização do relacionamento com o cliente. Fazer com que ele perceba que é um parceiro importante!!!

Lembrando que:

Esta mensagem vale para nossas relações pessoais (namoro, amizade, família, casamento) enfim pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. Seremos muito mais felizes, pois a verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam desapercebidos.

1 de mar. de 2008

Resolução de conflitos e liderança

Por: Karim Khoury

A palavra de ordem para o líder é RESPEITO.

No atual cenário corporativo não cabe mais o líder que dispensa as boas relações humanas. Respeito e comunicação eficiente são as ferramentas essenciais.

Se você tem um cargo de liderança e deseja criar um clima de autoconfiança na empresa, desenvolva um ambiente seguro e elimine de seu discurso o sarcasmo e o cinismo. Um bom gestor, além de ter qualidades como inteligência, compromisso, energia, entusiasmo e criatividade, precisa conquistar a confiança de seus funcionários, ser coerente com o que diz e faz, demonstrar respeito pela equipe, falar a verdade, manter promessas e honrar compromissos. Lembre-se de que é fácil conservar seu nível de entusiasmo e de respeito quando a organização tem lucro. Entretanto, sob pressão, a maneira como você gerencia os recursos humanos pode mudar radicalmente.

Uma das características dos líderes é a capacidade de fazer críticas construtivas, sem que o funcionário sinta-se desvalorizado, ou seja, referir-se ao comportamento, e não ao indivíduo, atendo-se aos fatos, sendo específico e preciso. Dessa forma, a crítica não desencadeia problemas, mas melhora o desempenho do grupo.

Uma das características dos líderes é a capacidade de fazer críticas construtivas, sem que o funcionário sinta-se desvalorizado.
No ambiente corporativo, os conflitos podem ser o resultado de diversos fatores: receber ameaças, ser proibido de expressar as idéias, ser acusado injustamente, receber ordens contraditórias que geram confusão e temer a gerência. A administração baseada em comportamentos agressivos fere o princípio básico da comunicação eficiente. Se você "atacar" o seu interlocutor, ele ficará tão preocupado em se defender que não prestará atenção ao que você está dizendo e qualquer negociação ficará comprometida.

Um dos maiores desafios é preparar os profissionais envolvidos para uma comunicação eficiente. Isto significa transmitir respeito não só com as palavras, mas também com os gestos e tom de voz, aprendendo a lidar com comportamentos defensivos de maneira adequada. Muitos gerentes se irritam diante de situações complicadas e acusam membros da própria equipe de incompetentes, daí para "excluir" essas pessoas é um passo. A idéia é que o próprio líder adote um modelo de gestão pautada na cooperação e que ele possa se comunicar visando a resolução de conflitos.

Estimule as pessoas a expressarem pontos de vista, pois dessa forma torna-se possível obter melhorias. Lembre-se de que é fundamental saber o que ocorre ao seu redor, mesmo informações que o desagradam. A maneira como se relaciona com os seus clientes e colaboradores pode surtir impacto favorável na auto-estima deles. Tenha em mente que as pessoas reagem às mudanças de modo variável: alguns se sentem ameaçados, outros, desafiados frente a uma oportunidade de crescimento pessoal. Em qualquer um dos casos, você terá mais chances de manter empatia com quem se relaciona se tiver interesse em suas idéias. Não é necessário concordar com o que ouve, mas reconhecer e respeitar o fato de outras pessoas terem as suas próprias crenças, valores e visões de mundo. Seguindo essas dicas, o gestor será respeitado pela equipe em vez de temido. Se o seu pessoal considerálo um ótimo chefe, mas sujeito a extremas variações de humor e com reações de agressividade gratuita, é hora de mudar o seu estado emocional para restaurar a sua confiabilidade e todos ganharão com a mudança.

27 de fev. de 2008

Pedras no Caminho

Por: Marizete Furbino

Na vida pessoal, assim como na vida profissional, o administrador encontra inúmeras pedras no decorrer do caminho. Costuma-se encontrar uma pedreira em meio à caminhada, mas, terá que agir com muita inteligência, muito equilíbrio emocional e muita paciência, para conseguir fazer com que tais pedras, sirvam de degraus para sua subida. Transpor obstáculos exige, além de maturidade profissional, muita sabedoria.

O administrador deverá fazer de cada obstáculo, um desafio a ser perseguido, e fazer de cada barreira a ser vencida, uma oportunidade, assim, terá maior probabilidade de alcançar sucesso profissional e permanecer no mercado.

Os obstáculos, bem como os desafios, funcionam como um tempero na vida de qualquer administrador, pois, são eles, um dos responsáveis pela motivação do mesmo.

Reconhecer limites, não fazendo destes, limitações, é de suma importância, pois, a partir deste reconhecimento, vem o crescimento.

Fazer uma auto-análise torna-se imprescindível para que o administrador melhore não apenas como profissional, mas principalmente como pessoa. Reconhecer erros, analisá-los, e transformá-los em acertos, é um trabalho formidável, que exige além de muita maturidade profissional, muita sabedoria, é o que deve todo administrador procurar aprender, e fazer.

O administrador deve reconhecer que grandes desafios contribuem para seu crescimento e que períodos de crise passam. Não se podem esquecer que por isso são chamados de períodos.

As tribulações, que porventura surgem, no decorrer da caminhada de um administrador, dentro de qualquer organização, contribuem e muito no que tange ao crescimento pessoal, pois, ensina ao mesmo a vencer as próprias limitações e a continuar vivendo com determinação e coragem, melhorando muito enquanto pessoa e enquanto profissional.

Equilíbrio emocional se tornou palavra de ordem e manter-se neste estado, em momentos de conflito e tensão, constitui um dos quesitos indispensáveis para o administrador do século XXI.

Ter maturidade profissional para enfrentar críticas, mesmo sabendo que injustas, mas, enfrentá-las de cabeça erguida, consiste em outro quesito imprescindível que deve ter o administrador.

Um quesito importantíssimo em um administrador chama-se humildade. Ter coragem e humildade para reconhecer seus erros, capacidade para pedir perdão, capacidade para reconhecer o valor do outro, constituem preciosidades em um administrador.

O administrador não é obrigado a morrer de amores por seus colaboradores, mas, deve respeitá-los, preocupando-se sempre, em não só trabalhar em prol de um bom convívio, mas, ser capaz de proporcionar um ambiente de trabalho harmonioso e transparente, onde exista de fato a valorização de todos os integrantes do processo, propiciando assim, a troca de conhecimentos. Afinal, o administrador foi contratado pela organização para gerar lucratividade e não amizade. A amizade pode fluir, mas é conseqüência de todo o processo.

As adversidades surgidas contribuem cada vez mais, para que o administrador se transforme em uma rocha, em uma fortaleza, pois, como conseqüência das mesmas, além de se tornar um portador de resiliência, vencerá as dificuldades, aprimorando suas atitudes e comportamentos, obtendo-se assim, o crescimento.

26 de fev. de 2008

Reclamar resolve?

Por: Valdineia Bernardino

É muito comum nas empresas, seja elas pequenas, médias ou grandes, ouvir seus colaboradores reclamando de tudo.

Reclamam de salário, do chefe, do colega, da carga horária, da empresa, enfim, de tudo. Será que essas pessoas já pensaram que ao invés de viver reclamando não seria melhor parar e pensar o porque disso tudo? Porque eu ganho pouco, porque meu chefe pega no meu pé, porque trabalho mais que o outro...

Essa pessoa é mesmo a vitima da empresa? Vamos imaginar agora que você é assim, “o reclamão”.

Pense se você está fazendo tudo, o máximo pela empresa, pense em suas ações, seus atos. Será que muitos problemas corriqueiros da empresa não seriam resolvidos se você participasse mais das soluções e não do time das reclamações? Conheça as dificuldades de todo mundo.

Pense se você está fazendo tudo, o máximo pela empresa, pense em suas ações, seus atos. Será que muitos problemas corriqueiros da empresa não seriam resolvidos se você participasse mais das soluções e não do time das reclamações? Conheça as dificuldades de todo mundo.

Certa vez um colega de trabalho me disse que eu precisava ganhar mais, que meu salário era muito pouco e que eu deveria pedir um aumento, minha resposta foi taxativa? ‘ Eu ganho pouco, mas eu também posso oferecer mais para empresa e só vou me achar merecedora de um melhor salário quando eu der à empresa um melhor desempenho.

Existem pessoas que usam as reclamações para esconder suas deficiências, seria como eu dizer que eu não faço mais pela empresa porque ganho pouco.

Aquela antiga propaganda de uma famosa marca de biscoitos já dizia: “Vende mais porque é fresquinho ou é fresquinho porque vende mais?”

Sempre devemos nos colocar do outro lado antes de formar nossas opiniões. Se coloque do lado da empresa e veja se você como empresário gostaria de ter um colaborador como você. Da mesma forma, você empresário, analise se sua empresa e aquela que você gostaria de trabalhar, mas seja honesto em sua análise.

Tenha criatividade, se arrisque, tente, não relacione suas fraquezas com as fraquezas dos outros. Faça o máximo de si, leve solução ao seu chefe, não problemas. Não busque respostas nos outros antes de ter certeza que você não as tem.

Ter iniciativa é melhor que ficar inventando desculpas e motivo pra tudo.

Não reclame, o tempo que você perde é muito precioso e não volta, gaste-o bem.

Preste atenção em suas escolhas de hoje, elas são o seu futuro.

Gênio é uma pessoa talentosa que faz a "lição de casa".

Por: Aldo Novak

Todos nós temos limitações, mas temos também um potencial quase inacreditável.

Você nasceu com um cérebro meio vazio, do tamanho de um tomate pequeno, mas este mesmo cérebro já estava totalmente preparado para absorver mais conhecimento do que o cérebro de qualquer criatura, das outras espécies, que vivem no planeta.

Você já é um gênio, como você descobrirá ao ler este artigo escrito por Aldo Novak. Ainda assim, muitas vezes você não se sente tão genial. Por que isso acontece?

Gorilas, leões, leopardos, flamingos, águias, abelhas, assim como todos os outros seres vivos, das diferentes espécies da Terra, têm capacidades físicas que, cada um a seu modo, superam em muito a sua. Alguns são mais fortes, outros mais rápidos. Alguns voam, outros respiram debaixo d`água, e há aqueles que têm vidas muito mais longas que eu ou você jamais teremos.

Mas nenhum animal conhecido supera aquele cérebro do tamanho de um tomate, que nasceu com você, e que hoje é do tamanho de um mamão papaia. Impressionante, quando você pensa nisso, não é?

Você já era um gênio quando deu o primeiro berro, ou quando teve que ter as fraldas trocadas. Se somarmos todos os animais, mamíferos, aves, peixes e insetos que povoam a Terra, veremos que há muitos bilhões de criaturas. Nenhuma delas nasceu tão brilhante quanto você.

Mas, ainda que isso seja verdade (e o é), você raramente se compara com uma rã, ou com um coelho, quando tem que se avaliar. O normal é você, ou eu, nos compararmos aos outros seres humanos (em parte, uma perda de tempo). Por isso, tendemos a esquecer que somos (pelo menos nesse momento) o ápice do desenvolvimento biológico na Terra.


Se todos nós somos gênios, quando comparados com o resto das espécies, qual a diferença que pode nos tornar gênios dentro da nossa própria espécie? O que tornaria você 'um gênio'?

Uma só característica: r-e-s-u-l-t-a-d-o-s.

Einstein não é considerado um gênio por causa de suas fórmulas matemáticas, mas pelos resultados que conseguiu com elas; Da Vinci, Edison, Ghandi ou qualquer das outras pessoas consideradas geniais, sempre conseguiram resultados espetaculares, antes de serem aclamados como gênios; esses resultados, nem sempre são positivos, mas sempre são resultados claramente observáveis.

Agora vem a parte boa: você não tem que ter um QI estratosférico para fazer algo genial. Edison, que queimou milhares de lâmpadas, antes que a primeira funcionasse, acreditava que o verdadeiro gênio aparecia quando uma pessoa lutasse até conseguir os resultados que queria. Ele disse: 'Gênio é uma pessoa talentosa que faz a lição de casa.'

O que Edison queria dizer é que 'talento' não é a chave do sucesso, mas sim a ação, foco, treinamento, dedicação, paixão e comprometimento com o fazer. E, claro, com o trabalho silencioso de se preparar para os desafios. Isso é a lição de casa.

Sonhadores não são gênios -- e costumam ser esquecidos muito rapidamente. Os gênios são aqueles que, depois de sonhar, conseguem sair da cadeira e fazer as coisas acontecerem. São os fazedores que se tornam os gênios do mundo. Os realizadores. Os construtores. Os que 'colocam a mão na massa'.

Você nasceu pronto para que o treinamento de vida prepare suas habilidades e para que você atinja seu máximo potencial. Por isso, ao contrário das crenças ultrapassadas e equivocadas, você não nasceu para ser médico, ator, escritor, vendedor ou trapezista de circo.





Você pode ser tudo isso, ou nada disso. Porque você já nasceu pronto, ou pronta, para ser qualquer dessas coisas, desde que tenha foco, treinamento, dedicação, paixão e comprometimento com o fazer, a ação.

Lembre-se de Edison: gênio é uma pessoa talentosa que faz a lição de casa.
Agora responda: você tem uma coisa muito importante para fazer nos próximos dias, não tem? E você já fez a sua 'lição de casa'?

Motivação ou automotivação? A escolha é sua!

Por: Wagner Campos

Se buscarmos as origens e os significados mais profundos sobre a motivação, retroagiremos décadas e décadas e teremos dezenas de significados, conceitos e pontos de vista. Encontraremos centenas de teorias interessantes e até mesmo complexas. Porém, todos direta ou indiretamente concluirão a mesma "essência" do que é motivação.


Mas não é o significado de motivação que será o escopo deste artigo, e sim, sua importância, seu envolvimento, sua influência positiva ou negativa em caso de ausência, junto à vida das pessoas. Ouvimos com freqüência alguém falando que "não está motivado" em seu trabalho, "não está motivado" com seu casamento, namoro, curso, vida, que está desmotivado. Paralelamente a isso, busca uma alternativa para culpar, ou seja, apresentar uma justificativa para seu desinteresse por algo, como se não fosse uma decisão pessoal.


Durante toda a nossa vida passamos por momentos que muitas vezes causam um grande desgaste - decepção, frustração, ou indignação - e ficamos emocionalmente fragilizados. Mas passamos por centenas de momentos que nos causam alegria, orgulho, satisfação e realização. Sentimentos estes, que causam euforia e vontade de "quero mais". As lembranças que iremos guardar dos momentos vividos depende de nossa escolha, do que damos mais importância para nosso crescimento intelectual, pessoal, afetivo e profissional.


E é justamente a escolha destas lembranças passadas (boas ou más) que estarão definindo nosso presente e futuro. Há pessoas que escolhem recordar constantemente de seus maus momentos. Assim, passam grande parte do tempo irritadas, desmotivadas, insatisfeitas e deixam de dar atenção à sua qualidade de vida. Já aqueles que optam em recordar os bons momentos e também utilizar os possíveis maus momentos como um aprendizado, desenvolvem mudanças pessoais, se encontram mais acessíveis, fazem planos e possuem uma boa qualidade de vida.


Ser "motivado a" fazer algo é ser dependente de um combustível que pode terminar a qualquer momento e será necessário buscar nova fonte de energia para esta motivação. É estar aberto a maiores frustrações, por gerar expectativas sobre algo ou pessoas, diferente do que poderá acontecer e do que poderão realizar.



Ser "motivado a" é aguardar algo acontecer, algo externo, que não depende exclusivamente de você, e sim de algo que o motive, o conquiste, o leve realizar. É realizar algo que poderá dar errado, pois você não desejou realmente realizar aquilo, apenas aproveitou o momento para realizar.


Ser "motivado a" realizar algo é ter alguma coisa que o leve a realizar, chame sua atenção, desperte seu interesse criando a curiosidade de vir a participar ou colaborar com algo. Já ter AUTOMOTIVAÇÃO é se manter programado para buscar de maneira continuada aquilo que acredita, deseja e faz parte de seu ideal.


A pessoa automotivada reconhece seus erros, desenvolve novas estratégias, reorganiza seu plano de vida, divide suas alegrias com as pessoas próximas, tem bem definido o que deseja conquistar em sua vida e o que é prioridade. Não se abala pelo cansaço, devido ao excesso de tentativas, mas demonstra euforia pela oportunidade em poder buscar o sucesso, realizando novamente de forma mais precisa.


Ser automotivado é amanhecer tendo a certeza de que irá fazer algo novo, fazer o comum se tornar diferente. O automotivado encara seus desafios como oportunidades de aprendizado e autodesenvolvimento. Quando uma pessoa é automotivada, passa a ver as situações de formas positivas; em vez de desenvolver expectativas, cria possibilidades; em vez de utilizar o tempo justificando um novo problema, potencializa o tempo apresentando uma nova oportunidade; em vez de apontar culpados pelos fracassos, demonstra interesse em treinar novos vencedores.


Ser automotivado é ir além. É não precisar viver sendo empurrado e incentivado. É lutar por tudo o que acredita, pelo desenvolvimento humano e pessoal, pelas realizações pessoais, pela conquista ética de seus objetivos. É ter a energia inesgotável em seu coração, em sua alma e utilizar a mesma para aquecer e gerar energia em todas as pessoas à sua volta, fazendo que todos vejam outros caminhos a seguir.


Motivar é mover. Automotivar é avançar. Onde você se encontra? Movendo coisas ou avançando em busca de seus objetivos?

25 de fev. de 2008

Lenda Árabe

Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram.

Um deles acabou agredindo ao outro. Ofendido, este, sem nada a dizer, escreveu na areia:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO ME BATEU NO ROSTO.

Seguiram e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um estilete e escreveu numa pedra:

HOJE, MEU MELHOR AMIGO SALVOU-ME A VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:
- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:
- Quando um grande amigo nos ofende, devemos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar; porém quando nos faz algo grandioso, devemos gravar na pedra da memória do coração, onde nem o mais forte dos ventos será capaz de apagar.

A Filosofia de um Sapateiro


Foi em um desses eventos para executivos, sobre planejamento estratégico que encontrei um antigo vizinho e que me fez lembrar do Sr. Luigi Bianco.

Gigio – era assim que todos nós o chamávamos - era um sapateiro no bairro do Brás em um tempo que já faz parte da história, quando, por lá, falava-se meio cantado, influência da forte imigração italiana.

O velho Gigio, não tão velho – não passava dos quarenta – embora, para nós, meninos de doze e treze anos que jogávamos bola na rua, ele era um senhor - tinha a simpatia e o respeito de toda a vizinhança: além de ser um bom sapateiro, era solidário e prestativo com todos, na alegria e na tristeza, sempre pronto a ajudar, além de suas falas filosóficas que narrava tão bem à sua platéia: seus fregueses que ficavam por ali enquanto ele dava uma “manutenção” em seus pares de sapato.

Ninguém como ele colocava tão bem uma meia-sola, os sapatos saíam como novos de sua oficina! Ele realmente gostava da sua profissão.

Foi uma de suas falas que me fez lembrar do bom artesão: estava eu em sua sapataria com ele a costurar uma bola de capotão – ia ter “jogo contra” e a “redonda” tinha que estar em forma! – quando chega o filho da Dna. Maria do 21, com um par de sapatos, o único que ele tinha, para arrumar. O menino, mais velho do que eu, estava com um ar não sei se de preocupado ou assustado e o Gigio também notou, tanto que foi logo perguntando:

- Hei, paisà! Qual é o problema? Porquê esta cara de choro?
– responde o menino: É “seu” Gigio, fui fazer um teste lá na Matarazzo do Belenzinho e fui reprovado, vou ter que continuar trabalhando na venda do senhor Adiz. Emprego como aquele não se encontra todo dia...
- “Bella Roba” – respondeu-lhe o sapateiro – Se perdeu a oportunidade de arrumar um novo emprego hoje, amanhã arruma outro igual ou melhor! – e continuou ele – Emprego é como sapato: você tem que escolher bem, não é só o modelo que importa, precisa calçar de acordo com o seu pé, se a firma tem uma imagem pra fora bonita, mas com um ambiente de trabalho schifoso é como sapato da moda que aperta os dedos do pé: todo mundo admira, mas você sofre um bocado para andar e não vê a hora de chegar em casa para se livrar dele. Agora, se o sapato for largo, também não é bom, é como um emprego honesto como você tem hoje e que não dá muita importância e não se dedica o necessário – cuidado! Um dia o sapato sai do seu pé e você perde algo que só vai perceber a falta quando não tiver mais.

- Por isso, caro amigo, encontrando um emprego, não importa se é em uma grande companhia ou se vai lhe pagar um rio de dinheiro, o que importa é se o que você faz lhe agrada e o ambiente seja bom, que haja vida! Neste caso, use sapatos com cadarços e amarre bem eles, e sinta o seu caminhar firme e pra frente. Este vale a pena segurar!

Claro que a gente fica triste, pois emprego é uma segurança, segurança da sua cabeça que você hoje não vai entender, mas, mais tarde, vai saber que a coisa mais importante desta vida é a sua própria vida, é fazer o que se gosta, a felicidade é só sua, de ninguém mais. Por isso, tira esse ar de tristeza da cara e avanti... a vida tem muito para lhe oferecer e o trabalho é uma dessas coisas, mas, lembra, não é tudo! O par de sapatos é importante para proteger os pés, mas você nasceu sem eles.

Muito tempo já se passou! O jovem preocupado em nossa história, que, por coincidência, encontrei naquele evento sobre planejamento estratégico, ocupa hoje uma posição de diretor financeiro em uma grande empresa e continua com aquele olhar triste. Quase lhe perguntei sobre os seus sapatos...

Hoje não existe mais bola de capotão, muito menos sapatos que recebem meia-sola, tanto a bola como os sapatos são produtos descartáveis.

E os empregos? Estes se diversificaram um bocado! Poucos ganham muito e muitos procuram uma oportunidade em um mercado cada vez mais técnico e competitivo. Tem-se que andar muito, gastar muita sola de sapato para encontrar, nem sempre, um emprego que se ajuste à nossa satisfação. Mas, é bom lembrar: o novo par de sapatos não precisa estar na moda e nem custar um dinheirão. Como diria o velho Gigio com seu sotaque romano: O importante é ser honesto e ter um emprego decente – Bons tempos aqueles...

E você, anda com os seus sapatos firmes? Não esqueça de lhe dar uma manutenção, uma engraxada de vez em quanto, para preservar o couro e ele lhe responder de forma macia ao seu pisar. Agora, se eles estão lhe apertando os pés, dê um jeito de trocá-los e se não for possível, procure amolecer o couro, consulte um velho sapateiro para ajudá-lo ou, caso contrário, você continuará a sofrer, mas mantendo as aparências!

“Bella Roba!”

Por: Luiz Carlos Hummel Pires

Consultor Señor do Grupo Executives

24 de fev. de 2008

Arquétipo da Transformação


A Fênix é uma ave da mitologia. Teria existido na Etiópia, causando admiração aos egípcios, gregos e árabes. Esta seria forte como a águia e bela como o pavão. Era também imortal. Quando pressentia a morte aproximar-se, jogava-se sobre as chamas, até consumir-se. Então, ressurgia das próprias cinzas! Por isso a Fênix é citada por gnósticos e cristãos como símbolo da renovatio: a experiência de renovação total, de coração e atitudes, que faz da pessoa uma nova criatura, renascida das próprias cinzas.

Falando sobre esse assunto, outro dia me lembrei de uma matéria que passou National Geographic Channel, falava sobre uma águia que construia seu ninho em paredões verticais, e lá criava seus filhotes. Estes ninhos eram feitos em pequenas depressões nestes paredões, e seus filhotes eram criados "confortavelmente" alguns meses até estarem aptos a voar.

Chegado o momento dessas pequenas aves levantarem vôo, os pais pousavam em nos galhos das árvores a algumas dezenas de metros abaixo ou ficavam voando em circulos em baixa altitude, ignorando o chamado do filhote.

Existiam três possibilidades ao filhote:
  1. ficavam no ninho e morriam de fome;

  2. pulavam e caiam para a morte certa

  3. aprendiam a voar
Notem que a ave só tinha uma única chance, pois é óbvio que escolhiam voar, mas nesta única chance é que as pequenas criaturas mostravam todo o seu valor e determinação.

Fazendo um paradoxo à nossa existência, penso que eventualmente devemos nos transformar, precisamos provar nosso valor e finalmente quando pressentir o fim de uma Era, renascer das cinzas.

25 de jan. de 2008

Você é hands on?


Por: Max Gehringer



Vi um anúncio de emprego. A vaga era de gestor de atendimento interno, nome que agora se dá à seção de serviços gerais. E a empresa contratante exigia que os eventuais interessados possuíssem - sem contar a formação superior, liderança, criatividade, energia, ambição, conhecimentos de informática, fluência em inglês e não bastasse tudo isso, ainda fossem hands on.


Para o felizardo que conseguisse convencer o entrevistador de que possuía mesmo essa variada gama de habilidades, o salário era um assombro: 800 reais. Ou seja, um pitico. Não que esse fosse algum exemplo absolutamente fora da realidade. Pelo contrário, ele é quase o paradigma dos anúncios de emprego atuais. A abundância de candidatos está permitindo que as empresas levantem, cada vez mais, a altura da barra que o postulante terá de saltar para ser admitido. E muitos, de fato, saltam. E se empolgam.


E aí vêm as agruras da superqualificação, que é uma espécie do lado avesso do efeito pitico...


Vamos supor que, após uma duríssima competição com outros candidatos tão bem preparados quanto ela, a Fabianaconseguisse ser admitida como gestora de atendimento interno..


E um de seus primeiros clientes fosse o seu Borges, gerente da contabilidade:



  • Fabiana, eu quero três cópias deste relatório.

  • In a hurry!

  • Saúde

  • Não, isso quer dizer "bem rapidinho". É que eu tenho fluência em inglês. Aliás, desculpe perguntar, mas por que a empresa exige fluência em inglês se aqui só se fala português?

  • E eu sei lá? Dá para você tirar logo as cópias?

  • O senhor não prefere que eu digitalize o relatório? Porque eu tenho profundos conhecimentos de informática.

  • Não, não... Cópias normais mesmo.

  • Certo. Mas eu não poderia deixar de mencionar minha criatividade. Eu já comecei a desenvolver um projeto pessoal visando eliminar 30% das cópias que tiramos.

  • Fabiana, desse jeito não vai dar!

  • E eu não sei? Preciso urgentemente de uma auxiliar.

  • Como assim?

  • É que eu sou líder, e não tenho ninguém para liderar. E considero isso um desperdício do meu potencial energético.

  • Olha, neste momento, eu só preciso das três có...

  • Com certeza. Mas antes vamos discutir meu futuro...

  • Futuro? Que futuro?

  • É que eu sou ambiciosa. Já faz dois dias que eu estou aqui e ainda não aconteceu nada.

  • Fabiana, eu estou aqui há 18 anos e também não me aconteceu nada!

  • Sei. Mas o senhor é "hands on"?

  • Hã?

  • "Hands on". Mão na massa.

  • Claro que sou!

  • Então o senhor mesmo tira as cópias. E agora com licença que eu vou sair por aí explorando minhas potencialidades. Foi o que me prometeram quando eu fui contratada.

Então, o mercado de trabalho está ficando dividido em duas facções:



  1. Uma, cada vez maior, é a dos que não conseguem boas vagas porque não têm as qualificações requeridas.

  2. E o outro grupo, pequeno, mas crescente, é o dos que são admitidos porque possuem todas as competências exigidas nos anúncios, mas não poderão usar nem metade delas, porque, no fundo, a função não precisava delas.

Alguém ponderará - com justa razão - que a empresa está de olho no longo prazo: sendo portador de tantos talentos, o funcionário poderá ir sendo preparado para assumir responsabilidades cada vez maiores.


Em uma empresa em que trabalhei, nós caímos nessa armadilha. Admitimos um montão de gente superqualificada. E as conversas ficaram de tão alto nível que um visitante desavisado que chegasse de repente confundiria nossa salinha do café com o auditório da Fundação Alfred Nobel.


Pessoas superqualificadas não resolvem simples problemas!


Um dia um grupo de marketing e finanças foi visitar uma de nossas Fábricas e no meio da estrada, a van da empresa pifou. Como isso foi antes do advento do milagre do celular, o jeito era confiar no especialista, o Cleto, motorista da van. E aí todos descobriram que o Cleto falava inglês, tinha noções de informática e possuía energia e criatividade. Sem mencionar que estava fazendo pós-graduação. Só que não sabia nem abrir o capô.


Duas horas depois, quando o pessoal ainda estava tentando destrinchar o manual do proprietário, passou um sujeito de bicicleta. Para horror de todos, ele falava "nóis vai" e coisas do gênero. Mas, em 2 minutos, para espanto geral, botou a van para funcionar. Deram-lhe uns trocados, e ele foi embora feliz da vida.


Aquele ciclista anônimo era o protótipo do funcionário para quem as empresas modernas torcem o nariz: O que é capaz de resolver, mas não de impressionar.


5 de jan. de 2008

Cerveja e Civilizção

Para se compreender a importância cultural da cerveja torna-se necessário entender seu papel na civilização.

Cerveja e sociedade têm sido inseparáveis companheiras por milhares de anos. Mais do que um mero hábito cultural, beber cerveja era uma prática saudável.

Os cervejeiros ferviam a água para fabricar a cerveja, com isso matavam os micróbios.

Essa prática na Europa do século XIV, onde as pessoas que bebiam a água do abastecimento público, contraíam sérios problemas de saúde, devido à péssima qualidade da água na época.

A poluição e a falta de saneamento era um grande problema e o consumo de água tornou-se responsabilidade exclusiva do indivíduo. Na Inglaterra, Sir John Fortescue escreveu que "Não se bebe água, a não ser que...seja por devoção".

Os colonizadores das Américas, apesar de estarem em solo livre da poluição que associava as grandes cidades da Europa, não se atreviam a beber água na Nova Terra, mas conheciam da velha Europa, uma alternativa segura de matar a sede: cerveja.

Para os colonizadores, a carga mais valiosa de seus navios era a cerveja. Não apenas como uma ótima lembrança de casa mas a salvação de se matar a sede com segurança: "Um gole do pão líquido". A cada novo navio que atracava nos portos da América, seus passageiros permaneciam a bordo planejando a nova comunidade para logo em seguida iniciar a procura da sobrevivência: alimentos, construção de seus tetos e como uma das prioridades a construção da cervejaria, uma das primeiras edificações em todas as comunidades norte-americanas.

Colaboração: Brew Tech Serviços Ltda
website: www.brewtech.com.br

4 de jan. de 2008

Meu Brasil (parte 2)

Por que esse vício de só falar mal do Brasil?

  1. Por que não se orgulhar em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?

  2. Que o Brasil tem o mais moderno sistema bancário do planeta?

  3. Que as agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?

  4. Por que não se fala que o Brasil é o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?

  5. Por que não dizer que o Brasil é hoje a terceira maior democracia do mundo?

  6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?

  7. Por que não lembrar que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?

  8. Por que não se orgulhar de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato.

  • Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os
    credos.

  • Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.

  • Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar
    toda gente.

  • Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!

Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!




Visite o site do Melhor do Brasil é o Brasileiro

Meu Brasil (parte 1)


Comentários interessantes

  1. Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil. E realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.

  2. Na Europa, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.

  3. Na Holanda, Só existe uma companhia telefônica e (pasmem!) se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.

  4. Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos - antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com a mesma mão suja entregam o pão ou a carne. Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal e tem fila na porta. Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.

  5. Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir para lá dar aulas de "Como conquistar o Cliente".

  6. Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura.

  7. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.

  8. O Brasil tem uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro (pt_br), porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.

  9. Os brasileiros são vítimas de vários crimes contra sua pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que tem muitas razões para resgatar as raízes culturais.

2 de jan. de 2008

Ataques de Engenharia Social

A engenharia social é um dos meios mais utilizados de obtenção de informações sigilosas e importantes. Isso porque explora com muita sofisticação as "falhas de segurança dos humanos".

As empresas investem fortunas em "TI" e "Segurança de informações" e protegem fisicamente seus sistemas, mas a maioria não possui métodos que protegem seus funcionários das armadilhas de engenharia social. A questão complica ainda mais quando usuários domésticos e que não trabalham com informática são envolvidos.

Uma definição aceitável do que é a engenharia social é a seguinte:

"Engenharia social é qualquer método usado para enganação ou exploração da confiança das pessoas para a obtenção de informações sigilosas e importantes. Para isso, o enganador pode se passar por outra pessoa, assumir outra personalidade, fingir que é um profissional de determinada área, etc".

Os ataques de engenharia social são muito freqüentes, não só na Internet, mas no dia-a-dia das pessoas. Fique Alerta